Esses Três Elementos Andam Juntos?
Inúmeros famosos seguiram a conhecida trilogia, sexo, drogas e rock n’ roll. Alguns sofreram as conseqüências e não estão mais presentes para contar a história. Já outros, conseguiram se recuperar a tempo e, hoje, levam uma vida saudável, sem bebidas e substâncias ilícitas.
Jimi Hendrix, um dos mais famosos guitarristas do mundo, morreu aos 27 anos, em 1970, sufocado pelo próprio vômito como resultado de uma overdose, que curiosamente foi de remédios para dormir, embora ele sempre usasse entorpecentes. A cantora Janis Joplin morreu com a mesma idade, um mês depois de Hendrix, também de overdose. Um ano depois, Jim Morrison, vocalista do The Doors, foi encontrado morto na banheira de casa, aparentemente pelo mesmo motivo que Hendrix e Joplin morreram.
O filme “Cazuza - O Tempo Não Para”, mostra a vida de vícios e diversão que o carioca teve. Entretanto, o trágico final do cantor foi a morte aos 32 anos de idade, em 1990, que veio depois dele contrair o vírus da AIDS. Outro exemplo parecido foi Fredy Mercury, que faleceu 24 horas depois de declarar à mídia que era portador de AIDS.
Entre tantas mortes, há aqueles que sobreviveram à trilogia, Ozzy Osbourne foi um deles. No entanto, o frontman tem poucas lembranças da época em que viveu submisso aos vícios com as drogas e bebidas. Depois de tratamentos, hoje o cantor mantém uma vida saudável, mas ele mesmo já disse em várias entrevistas que não sabe como ainda está vivo depois de tantas loucuras que fez.
Há ainda aqueles casos inexplicáveis, como o de Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones que, mesmo com mais de 60 anos e décadas usando drogas constantemente, ainda está vivo. Gene Simmons, vocalista do Kiss, já disse inúmeras vezes à mídia que teve relações sexuais com mais de quatro mil mulheres. Mick Jagger também é conhecido pela vida sexual, pois teve sete filhos espalhados pelo mundo, um deles com a brasileira Luciana Gimenez. “Hoje sabemos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e a inconseqüência pode se tornar irreversível”, afirma a diretora de produção da Tv Rock, Paula Febbe.
Bebidas, entorpecentes e mulheres foram a filosofia de vários rock stars. Músicas como “Sister Morphine”, do Rolling Stones, “Cocaine”, do Eric Clapton, “Heroin”, do Lou Reed, “Girls, girls, girls”, do Mötley Crüe, entre outras, só mostram como a famosa trilogia está associada ao rock. Entretanto, “a droga e o sexo já faziam parte da vida de muitos cantores antes do rock nascer. Artistas de jazz já faziam o mesmo e, segundo seguranças de casas de shows, qualquer estilo de música tem usuário de drogas. Os dois estão relacionados mais ao prazer e à diversão”, afirma o jornalista especializado em música, Adriano Coelho.
A junção dos três elementos mais famosos da música ganhou repercussão em 69, na primeira edição do festival Woodstock. “Desde os primeiros anos do rock, na década de 50, a droga e o sexo já faziam parte da vida de quem curtia o estilo, mas o movimento hippie queria chocar, e conseguiram isso através dessa trilogia”, disse Adriano.
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